Acho que estava escrito. Eu, apaixonada pelas batidas eletrônicas de David Guetta, o francês mais top dos line-ups mundiais, tinha que escrever a matéria que apresentaria o show do ano em Belém. E foi um prazer incrível fazer isso. Afinal, o cara é O cara e fez a cidade sacudir a ponto de empolgá-lo de verdade. "Já toquei em São Paulo, no Rio de Janeiro. Mas Belém foi o melhor", gritou, levando o público de quase 10 mil pessoas do Hangar, que chegou a ficar pequeno para a multidão que foi presenteada com o show.
Organização perfeita, apesar das quilométricas filhas, o que, diga-se de passagem, era impossível de não acontecer, já que a quantidade de gente bateu todos os recordes. Mas, no final, todo mundo entrou a tempo e conseguiu ficar de frente para o número um do mundo.
Embora muita gente tenha criticado um ou outro detalhe, como o preço das bebidas e o fato das batidas do DJ serem repetitivas, nada se compara ao que realmente os fãs de Guetta puderam curtir: música eletrônica de qualidade (se não fosse assim, ninguém ia se contagiar levantando as mãos, como se viu em todos os cantos do Hangar) e uma energia indescritível.
E pra mim, que cheguei atrasada ao último show que o The Black Eyed Peas fez no Brasil antes do SWU, em São Paulo, e perdi o show de David, foi mais que incrível, já que sou fanzona dele.
Foto: Yáskara Cavalcante