Quem foi que disse que pra ser uma boa jornalista preciso usar uma sandália rasteira, um jeans surrado ou uma camiseta com alguma frase ideológica? Adoro pink, verde-limão e roxo. Tenho netbook rosa, meu iPad tem capa lilás, pinto as unhas das mãos e dos pés de "Tomate" ou "azul bic", vou pra pauta - ainda que seja no Aurá - de scarpin ou salto agulha numa boa (e sem quebrá-los), e só trabalho perfumada. Nem por isso, deixo de escrever boas matérias. Tem dúvida? É só ler o blog. Ou não.
Lispectoriando
"Renda-se, como eu me rendi.
Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei.
Não se preocupe em entender.
Viver ultrapassa qualquer entendimento"
(Clarice Lispector)
Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei.
Não se preocupe em entender.
Viver ultrapassa qualquer entendimento"
(Clarice Lispector)
sábado, 2 de abril de 2011
Dicas para emagrecer de Mario Prata
Bastou um único domingo para que eu me entregasse ao mundo literário de Mario Prata, um dos escritores mais talentosos que tive o prazer de conhecer e o orgulho de entrevistar, embora com medo absurdo, já que o cara é, literariamente, "o cara".
Trajando apenas jeans e camiseta, e nos pés uma havaiana, Mario me recebeu em meio aos livros da Biblioteca Pública Arthur Vianna, em Belém.
Depois de me apresentar, pedi desculpa por não conhecer a obra dele, mas que estava disposta a fazê-lo. "Olha, Yáskara, a última repórter do jornal O Liberal que me entrevistou chegou pra mim e disse: 'como é seu nome, senhor?'. Virei pra ela e disse: sou Mario Prata. Mas, quando ela perguntou 'o que o senhor faz?', eu levantei e respondi: assim não vai dar minha filha", contou, me deixando ainda mais nervosa.
Durante a conversa, que fluiu naturalmente, Mario contou de sua vida na literatura e o estilo policial, que deram uma cara diferentes aos romances dele.
"Diário de um Magro" é o livro mais lido do escritor. Eu li num domingo ensolarado, de frente para o marzão da praia do Atalaia, enquanto esperava a primeira de uma série de rodadas de caranguejo. Adorei. O livro...e o caranguejo também!
Leiam. É diversão pura, uma das características mais expressivas da obra de Mario Prata.
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