A sessão especial proposta pelo vereador Fernando Dourado (DEM), presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Câmara Municipal de Belém (CMB), ontem de manhã, deixou os representantes das Secretarias de Estado e Municipal de Saúde sem se entender. O tema da sessão, 'E a Aids, como está?', acabou causando desconforto entre as instituições, que jogaram, uma para a outra, as responsabilidades para as falhas no enfrentamento da doença.
Dourado presidiu a sessão, que contou com a presença de um único vereador. Carlos Augusto Barbosa (DEM), que ficou pouco mais de 20 minutos no plenário. Os outros 33 não compareceram. Quatro deles enviaram justificativas, o que não foi suficiente para os convidados, entre eles o representante do Conselho Regional de Medicina, Ilcioni Pereira: 'Lamento a ausência dos vereadores, principalmente os médicos. A Câmara é um local onde se buscam alternativas e soluções. Mas infelizmente não foi o que se viu aqui'. Participaram, ainda, a promotora Suely Regina da Cruz; Lourival Marsola, coordenador de DST/Aids da Sespa; Benedito Soares, da Sesma; e entidades como Grupo Paravida, Centro Nova Vida e Grupo de Mulheres Prostitutas da Área Central de Belém (Gempac).
Com 7 mil portadores de HIV no Pará, segundo Luiz Antônio da Silva, da Rede Nacional de Pessoas que vivem com HIV/Aids - Núcleo Belém -, os recursos dispensados às ações contra a doença pelo governo federal são motivo de polêmica. 'A minha preocupação, enquanto portador de HIV, é que a Aids não foi estabilizada. O grande problema é a acessibilidade ao atendimento, que é bem diferente daquele dispensado aos portadores de diabetes ou hipertensão, por exemplo, que são tratados em qualquer lugar. Mas, se você falar que tem Aids, ninguém olha pra você', disse.
Fonte: Jornal Amazônia
Texto: Yáskara Cavalcante
Quem foi que disse que pra ser uma boa jornalista preciso usar uma sandália rasteira, um jeans surrado ou uma camiseta com alguma frase ideológica? Adoro pink, verde-limão e roxo. Tenho netbook rosa, meu iPad tem capa lilás, pinto as unhas das mãos e dos pés de "Tomate" ou "azul bic", vou pra pauta - ainda que seja no Aurá - de scarpin ou salto agulha numa boa (e sem quebrá-los), e só trabalho perfumada. Nem por isso, deixo de escrever boas matérias. Tem dúvida? É só ler o blog. Ou não.
Lispectoriando
"Renda-se, como eu me rendi.
Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei.
Não se preocupe em entender.
Viver ultrapassa qualquer entendimento"
(Clarice Lispector)
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